Síndrome, que é responsável por cerca de 233 mil óbitos em UTIs

No Brasil, a síndrome, que é responsável por cerca de 233 mil óbitos em UTIs, é desconhecida por nove em cada dez pessoas.
O que é sepse?
A sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.
Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la.
O ponto é que essa reação também representar um problema, uma vez que pode ter efeitos catastróficos no organismo.
Quando não diagnosticada e tratada rapidamente, ela pode comprometer o funcionamento de um ou vários órgãos do paciente e levar até a morte.
Quando o paciente atinge um quadro de choque séptico, a pressão sanguínea cai para níveis baixos e perigosos, reduzindo a oxigenação de órgãos, comprometendo seu funcionamento. O choque séptico, segundo o serviço de saúde britânico (NHS) pode ocorrer como uma complicação da sepse.
Qualquer processo infeccioso - seja uma pneumonia ou infecção urinária - pode evoluir para um quadro de sepse.
Quais são os sintomas?
A organização britânica UK Sepsis Trust, que se dedica a informar sobre a doença e a ajudar pacientes, lista seis sintomas que devem servir de alerta:
- Fala comprometida, arrastada, tontura
- Tremores extremos ou dores musculares
- Baixa produção de urina (passar um dia sem urinar)
- Falta de ar grave
- Sensação de que pode morrer
- Pele manchada ou pálida
- Confusão mental ou, em alguns casos, perda de consciência
- Diarréia, enjôos ou vômito
Já os sintomas em crianças pequenas incluem:
- Aparência manchada, azulada ou pálida
- Muito letárgico ou difícil de acordar
- Pele fria fora do normal
- Respiração muito rápida
- Mancha cutânea que não desaparece quando você a pressiona (com, por exemplo, um copo de vidro transparente para se observe a mancha durante a pressão)
- Convulsão
Idosos, crianças de até dois anos e pacientes com doença crônica não controlada ou deficiência do sistema imunológico apresentam um risco maior de desenvolver um quadro de sepse.